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Exercícios sobre o Governo Costa e Silva

Faça estes exercícios a respeito do governo do segundo “presidente” durante a Ditadura Militar: Artur da Costa e Silva (1967-1969).

Questão 1

Um dos momentos mais marcantes do curto governo de Artur da Costa e Silva (1967-69) foi o decreto do Ato Institucional nº 5 em 13 de dezembro de 1968. A respeito desse decreto, selecione a alternativa INCORRETA.

a) Permitia o uso de habeas corpus para crimes políticos.

b) Foi definido em uma reunião que recebeu o nome de Missa Negra.

c) A leitura do AI-5 foi realizada em cadeia nacional pelo Ministro da Justiça.

d) Foi uma resposta do regime para o discurso do deputado Márcio Moreira Alves.

e) Foi considerado o marco que deu início aos “anos de chumbo”, a fase mais dura da ditadura.

Questão 2

A respeito do governo Costa e Silva, selecione a alternativa correta:

a) Foi instituído a partir do AI-5 um sistema bipartidário no Brasil.

b) Costa e Silva foi afastado pela junta militar, que estava insatisfeita com seu governo.

c) Adotou o Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), que adotava uma política de austeridade.

d) Foi afastado da presidência após sofrer um derrame. Faleceu poucos meses depois.

e) Foi sucedido por Ernesto Geisel.

Questão 3

(Enem) A Operação Condor está diretamente vinculada às experiências históricas das ditaduras civil-militares que se disseminaram pelo Cone Sul entre as décadas de 1960 e 1980. Depois do Brasil (e do Paraguai de Stroessner), foi a vez da Argentina (1966), Bolívia (1966 e 1971), Uruguai e Chile (1973) e Argentina (novamente, em 1976). Em todos os casos se instalaram ditaduras civil-militares (em menor ou maior medida) com base na Doutrina de Segurança Nacional e tendo como principais características um anticomunismo militante, a identificação do inimigo interno, a imposição do papel político das Forças Armadas e a definição de fronteiras ideológicas.

PADRÓS, E. S. et al. Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul (1964-1985): história e memória. Porto Alegre: Corag, 2009 (adaptado).

Levando-se em conta o contexto em que foi criada, a referida operação tinha como objetivo coordenar a

a) modificação de limites territoriais.

b) sobrevivência de oficiais exilados.

c) interferência de potências mundiais.

d) repressão de ativistas oposicionistas.

e) implantação de governos nacionalistas.

Questão 4

O Governo Costa e Silva ficou marcado por inúmeros protestos estudantis no primeiro semestre de 1968. O estopim para o crescimento do movimento estudantil no período foi a morte do estudante Edson Luis, que faleceu em confronto com a polícia em março de 1968. O auge do movimento estudantil aconteceu em junho de 1968, quando ocorreu a:

a) Marcha da Família com Deus pela Liberdade

b) Passeata dos Cem Mil

c) Marcha das Panelas Vazias

d) Marcha do Milhão

e) Passeata do Riocentro

Respostas

Resposta Questão 1

LETRA A

O Ato Institucional nº 5, conforme mencionava no seu artigo 10, suspendia a garantia de habeas corpus para aqueles que cometessem crimes políticos relacionados à segurança nacional e à ordem econômica e social do país. É entendido como o documento que marcou o início da pior fase da Ditadura Militar no Brasil, ampliando o autoritarismo do regime.

Resposta Questão 2

LETRA D

O “presidente” Artur da Costa e Silva foi afastado da presidência em agosto de 1969 após sofrer um derrame cerebral, que o deixou paralisado. O poder foi transmitido para uma junta militar, que governou o Brasil provisoriamente até outubro de 1969, quando Emílio Garrastazu Médici foi nomeado presidente do Brasil. Artur da Costa e Silva acabou falecendo em dezembro de 1969.

Resposta Questão 3

LETRA D

A Operação Condor foi o resultado de uma aliança das ditaduras existentes na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Esses governos, aliados com o governo americano, criaram uma operação para perseguir os opositores de seus regimes na América do Sul, concentrando essa ação contra as lideranças de esquerda.

Resposta Questão 4

LETRA B

A Passeata dos Cem Mil aconteceu em 26 de junho de 1968, na cidade do Rio de Janeiro. Essa passeata foi organizada pelo movimento estudantil, que estava em estado de efervescência naquele ano, e contou com a adesão de muitos intelectuais e artistas do Brasil. Na passeata, exigia-se o fim da ditadura.


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